cumplice de um homiscídio.

Está vendo o outro lado da rua? É por lá que eu vou ficar, recluso. Mas e agora... está vendo aquele cara ruim ao lado do senhor? É bem ali onde estou, mas não, eu não vou impedi-lo de assassinar o pobre coitado, ele já deu o que tinha que dar. Está vendo essa calçada? Distante, e protegida... esse agora vai ser o seu lugar. Está vendo aqueles homem fardados? Eu quero te pedir... eles se quer vão ouvir algo, mas não importe o que aconteça, não dirija sua voz a ele, não entregue qualquer envolvido nesse crime, a justiça vai falar por si só.
Os carros corriam como nunca, ela nem pode acompanhar o desenrolar da cena que acontecia em sua frente. E foi num passar de um caminham que tudo terminou, pode-se ouvir um estalo, algo como uma explosão, um tiro... ela correu entre os carros para ver o que havia acontecido, e foi com um grito que anunciou a morte. Estava de pé o tal cara somente olhando tudo, limpo de culpa ou penalidade, mas no chão estava o senhor, abatido com um furo na testa. A arma foi arremessada na pista, e sujo de sangue, ajoelhado na poça vermelha estava ele. Se levantou, olhou para tos, e em passos vagarosos foi embora junto do cara. Ele passou ao lado dela, enquanto ela encarava seus olhos que queimavam em ódio, e ao se aproximar de seu pescoço sussurrou algo que só ela pode ouvir.
...eu fiz por mim, assim vai ser melhor...