quinta-feira, maio 27

amanha.

Acordo hoje pensando que do ontem não posso mudar nada, e pra ser sincero (...) prefiro que fique assim. Encho meus olhos vermelhos de raiva e te olho por dentro, fitando cada pedaço de teu semblante já frígido de medo. Retomo meus atos (...) esquento as pontas dos dedos, cuspo como uma locomotiva e gelo a garganta com um copo de cerveja (...) vivo o meu presente como algo que vejo como mérito, fazendo jus a ele (...) presente dado não se julga, então deixe que do meu eu cuido. Não tenho medo do amanha. Se for para ser feliz serei, se então triste também, quem sabe amanha morrerei (...) não sei e não quero saber, simplesmente aproveito o que tenho hoje, pois sei que um dia há de acabar. Não tenho medo do amanha, não tenho medo da morte, não mudarei, não enfeitarei minha casa para sua visita e se quer recordarei seu nome se amanha você partir.

segunda-feira, maio 3

aqui no meu mundo...

Aqui no meu mundo tudo é diferente. Preferimos o frio ao calor, o vento sopra música e a água tem gosto de morango. Não recusamos a tristeza, mas não preferimos a felicidade (...) o sorriso alheio vale muito mais se fomos obrigados a sorrir para demonstrar tamanha compaixão. Aqui no meu mundo olhamos nos olhos quando queremos falar com alguém, mas não usamos palavras para falar (...) ... . Aqui no meu mundo não nos interessa o que vão pensar, a sinceridade é lei, respeito é obrigatório e a falta de um ou outro pode te causar pena de morte, impiedosos somos nós para uns mas aqui no meu mundo somos apenas justos. Aqui no meu mundo não existem restrições (...) pulem, dancem, bebam, cantem, fumem (...) simplesmente divirtam-se e tragam a paz e a alegria para cá, pois se fizerem o contrario serão expulsos e nós com certeza não iremos se quer nos recordar de você. Somo virtuosos e contagiantes, autistas para uns, amantes para nós.

Sejam bem vindos.