quinta-feira, abril 22

falando nela.

De repente, somos dois. Eu e ela, felizes como sempre quis. Apesar de seus gostos peculiares, nada parecidos com os meus, a gente se entende. Feito tempestade em dia quente, chegou para esfriar minha cabeça que fervilhava o stress da rotina maldita que me encontro. Não mais feliz com o trabalho que tenho, entupido de coisas na faculdade e descontente com minhas poucas horas de sono (...) encontro a calmaria em um sofá marrom, cheio de almofadas com um edredom. Talvez não sejas a mulher da minha vida, mas nem quero pensar nisso, o engano sempre me enganou e sou equivocado a julgar o tal do amor. Seja lá como for, sou feliz, estou feliz, muito bem com meu bem. Há quem diz que o amor e cego (...) cego eu não digo, mas com certeza é incerto, as vezes um tanto quanto injusto, mas levo comigo certos males necessários, outros nem tanto, que fazem da minha vida algo melhor para de levar (...) fale o que quiser (...) afinal, somos dois.

terça-feira, abril 6

vícios.

Distante, entre um gole e outro, vejo minha alegria acabar. A garrafa foi secando e junto com ela se foi a distração da minha noite. Pego um cigarro e de trago em trago termino com maços e maços procurando esconder verdades que escondi dentro de mim. Embriagado de tanta lucides, a vida não é mais a mesma, agora é preciso trabalhar, estudar ainda mais, tudo isso para simplesmente tentar ser alguém na vida. Não acredito na sorte, mas não dou ar ao azar, entre um jogo e outro vejo meu dinheiro ir embora e a esperança de me tornar um mega milionário vejo tudo descer pelo ralo com meus números anotados antes no papel rasgado da mega'sorte. E se for pra falar de amor (...) tenho tanto há dizer, não têm idéia do que já passei por aqui. Desanimador para uns, outros carregam como uma lição, mas para mim sinceramente tanto faz, o importante é carregar dos finais-não-felizes ao menos uma história triste para contar. Tristeza me acompanha, companheira fiel, e eu até que gosto dela. Tornando-a em melodias tortas com as cordas desafinadas do meu velho violão, já preenchi diversas vezes com harmonia meu peito antes vazio por ter tido seu recheio arrancado, muitas vezes sem piedade (...) isso tudo porque ainda não comecei a falar da música. Diria que é minha melhor amiga. Entre uma conversa e outra aprendo um pouco mais sobre ela, e ela torna público todas as minhas falas verdades. Sou simplesmente apaixonado (...) um eterno apaixonado. Leve como for, mas traga tudo transformado em algo melhor.